Os milhões de Indianápolis

Andar cerca de 90 voltas a poupar gasolina valeu a Alexander Rossi um chorudo cheque de… 2,3 milhões de euros! Porque foi assim que o piloto norte-americano, já conhecido da Fórmula 1 por ser piloto de reserva da Manor e ter corrido, no ano passado, em cinco Grandes Prémios, triunfou logo na sua estreia nas 500 Milhas de Indianápolis. E logo na 100.ª edição de uma das mais míticas corridas do Mundo e também das que maiores prémios monetários oferece!

A prova em que o vencedor troca o tradicional champanhe por… uma garrafa de leite atribuiu este ano um total de 11,9 milhões de euros em prémios, com cerca de 20% a ser entregue ao vencedor. Que, na corrida mais rápida do Mundo, em que os monolugares rodam na longa oval, durante cerca de quatro horas a velocidades na ordem dos 360 km/h, conseguiu o triunfo… a poupar gasolina, evitando a paragem adicional nas "boxes" que todos os outros tiveram de fazer!

"E não se pense que foi uma manobra feitas nas últimas voltas, foi uma decisão tomada pela equipa a 90 voltas do fim [a corrida tem 200 voltas] e tive de adaptar a minha condução para baixar o consumo sem perder terreno para os da frente", contaria já mais tarde e com o enorme anel de vencedor na mão, Alexander Rossi.

E como ninguém disse que a vida é justa, ao pé dos 2,3 milhões de euros que Rossi levou para casa, o 2.º classificado, Carlos Munoz, que terminou quatro segundos atrás, recebeu "apenas" 706 mil euros, enquanto o 3.º, Josef Newgaden, se ficou pelos 515 mil euros.

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